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sexta-feira, 22 de julho de 2011

SER POSITIVO

“Ser positivo não é sinónimo de não ter problemas, mas sim de ter a capacidade de os resolver.”
Um indivíduo positivo tem um extremo valor na Sociedade, mas o que é ser positivo? Alguns pensam que ser positivo é sinónimo de não ter problemas! Grande equívoco! Ser positivo é ter a capacidade de resolver qualquer dificuldade que surja; é saber encontrar dentro de si mesmo coragem para continuar e não desistir dos seus sonhos; é esperar sempre o melhor da vida; é ver grandes oportunidades de vencer quando os outros vêem dificuldades; é ter uma constante alegria interior, mesmo nos momentos pouco favoráveis.
O positivo é o seu próprio observador, está alerta quanto à sua própria forma de pensar, às suas palavras e reações e, também, ao comportamento dos outros. O positivo não se deixa influenciar pelo negativo, pelo contrário, ele influencia quem está à sua volta.
De acordo com um estudo promovido por um grupo de pesquisadores da universidade do Texas, as pessoas tidas como otimistas têm menos viabilidade de evidenciar sinais de debilidade do que as maioritariamente pessimistas. Ser positivo é descobrir o maravilhoso caminho do sucesso.


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sábado, 2 de julho de 2011

ENTREVISTA COM CARLOS HILDORF

Última parte da entrevista 


Qual seu comentário sobre o lema “melhor se arrepender do que fez ao invés de se arrepender do que não se fez”?
Toda generalização é perigosa. Esta frase é parcialmente verdadeira e, portanto, parcialmente falsa. Muitas pessoas usam esta frase por falta de humildade e consciência. Usam a frase para arrumar desculpas nobres para atitudes pobres, ou seja, tentam justificar todos os seus erros e irresponsabilidades. Esta é uma atitude lamentavelmente tola. Uma ilusão perigosíssima. A frase só é verdadeira para o caso das pessoas que estão se referindo a tentativas éticas que não deram certo, ou seja, é melhor nos arrependermos de termos feito a coisa certa mesmo que os resultados não tenham sido os esperados do que não termos feito o que fizemos.
O fato de não agir em determinado momento pode ser considerado uma atitude?
Pode sim. A prudência e a paciência, em determinados momentos, pedem que adiemos uma determinada ação. Nestes casos estamos tomando as atitudes delas no lugar de outra à qual renunciamos temporária ou definitivamente.
Qual a sua orientação nos casos em que a pessoa percebe que tomou a atitude equivocada?
Errar é humano, consertar é divino. Jesus nos aconselhou através da recomendação a seus discípulos: “Sede perfeitos, como Vosso Pai Celestial é Perfeito.” O tempo verbal orienta que devemos buscar a perfeição que ainda não possuímos. Esta perfeição inclui os atributos com os quais compreendemos a Deus, entre eles, a justiça. Assim, se erramos, a melhor atitude é buscar imediatamente corrigir nosso erro e neutralizar as consequências que este erro possa ter ocasionado. Um erro não é o fim do caminho ou do mundo; por mais grave que possa ter sido é sempre possível recomeçar. Tenhamos humildade, vencendo o ego e a vaidade e caminhando na direção da reparação dos nossos erros. Nenhum ato é mais heroico do que vencermos a nós mesmos.
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sexta-feira, 1 de julho de 2011

ENTREVISTA COM CARLOS HILDORF

Continuando a entrevista
No âmbito relacionamento, qual a atitude primordial para uma convivência duradoura com o parceiro?
Conviver é “viver com”, e para viver com outra pessoa precisamos procurar, continuamente, conhecê-la e respeitá-la em profundidade. Nada de imposições, manipulações e chantagens emocionais na tentativa de fazer com que o outro pense e aja como nós pensamos e agimos. Agir assim é desastroso para os relacionamentos. Relacionar-se é interagir e compartilhar. Qualquer ideia de assumir o controle ou o poder no relacionamento começa imediatamente a destruí-lo. Procure aprender com o outro, ele sempre enxerga algo que nós não enxergamos e vice-versa. Ampliamos nossos horizontes quando passamos a “olhar a vida por outros olhos”. Mesmo diante das inevitáveis diferenças de opinião e até conflitos, não podemos esquecer que estamos nisso juntos. Não importa qual dos dois tem razão, o que importa é que juntos possam compreender qual é a melhor solução para o problema que estão enfrentando. Não se trata de um contra o outro em uma competição pela razão, mas ambos enfrentando um problema comum.
Como a pessoa deve agir para não se precipitar em nada?
Precipitação é o que acontece quando agimos motivados pela ansiedade e pelo descontrole emocional, sem tempo necessário para raciocinar, refletir e buscar as informações necessárias para agir. Para diminuir o risco de precipitações, podemos adotar os seguintes cuidados: evitar tomar decisões importantes quando estamos muito cansados ou emocionalmente alterados; compartilhar o problema com pessoas de nossa confiança que possuem bom senso para nos ajudar a raciocinar melhor; e buscar mais fontes de informação que nos permitam ampliar nossa compreensão do problema.
Existe alguma dica ou sinal de qual é o momento certo?
Considerando que estamos buscando saber qual é o momento certo para agir, ele está sempre no meio do caminho entre a precipitação e a procrastinação – adiamento crônico. A procrastinação ocorre sempre que possuímos as informações necessárias e as condições para decidir e não o fazemos. Nestes casos, deixamos que o medo de tomar decisões e agir congele nossa iniciativa e passamos a deixar tudo sempre para depois, um momento que muitas vezes nunca chega. A dica do momento certo para agir consiste em observar se estamos emocionalmente em equilíbrio; se possuímos as informações necessárias para decidir e agir; se estamos conscientes de que nossa decisão e ação não prejudicarão outras pessoas; e se percebemos que decidir e agir agora diminuirá o problema ou impedirá que ele cresça e gere outros problemas.
Continua...

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